A NOSSA JORNADA

Vou tentar. Se conseguir a vitória, vou compartilhar tudo com vocês.

Entretanto, devo esclarecer que a minha tentativa é única e fundamental para mim. Se outros querem usufruir é problema dos outros e não minha. Mas vamos explicar.

Já perceberam que tudo que fazemos buscamos uma realização pessoal e não nos afastamos dela. Pois é aqui que mora o perigo ou o final de qualquer coisa que queremos que aconteça. E vamos em frente.

Quando vivemos um mundo conturbado e essa conturbação é sempre a notória qualificação de não sei o quê, percebemos que tudo não passa de uma mistificação errônea de alguma coisa.

Praticando esporte, vamos em frente com nossas intenções de fazer o melhor e buscarmos a vitória final. Mas os outros que estão na mesma disputa buscam a mesma coisa. Ou será que vocês conhecem alguém que queira perder ou possa se interessar a não ganhar a disputa.

Essa coisa me incomoda: pagar ao adversário para perder a disputa esportiva. Imagine quando o fato disputado seja no âmbito econômico, político, etc. É aqui que eu tento entender mas não consigo.

Mas vamos em frentes.

Costumo passear pelas praias que vestem os meus olhos do sonho de ter sempre a importância de fazer parte desse cenário. Imagine se eu vou mercantilizar com outros esse meu prazer. Que nada. Isso é meu e sempre será só meu.

Vou caminhando e o meu cérebro cobra de mim a minha participação naquele local que, para mim, é único e nunca será trocado ou substituído por outro de menor valor para a minha alma. Taí. Essa é a verdade desse comentário.

A disputa diária que costumo empreender no meu cotidiano me dá a sensação de algo inovador e, com isso, espero sempre pela vitória final não me importando com o adversário, numa competição para comigo mesmo. Deu para entender?

A estrada é longa e eu sei como fazer para vencer cada um dos metros caminhado. É uma forma normal e humana de buscar e alcançar o que eu mais espero: o trofeu de vencedor.

Assim é a minha vida diária e a de todos que vivem nesse meu mundo. Um mundo desigual mas competitivo e acima de tudo com adversários que ficam à nossa espera para nos vencer.

Acreditar nas nossas forças naturais e na vontade insofismável de vencer os nossos adversários, devemos continuar na estrada da vida na  espera que aconteça o melhor para o nosso lado e não se importando com os inimigos. Essa é a regra para quem pretenda viver e enfrentar esse mundo louco e impenetrável e que um dia cairá aos nossos pés implorando perdão, etc.   

O negócio melhor para cada um de nós é continuarmos nessa nossa jornada que Deus nos concedeu e teremos que agradecer sempre. Ou não? Se for assim, já estaremos derrotados desde os primeiros dias de nossas vidas.

Ou não?