terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A EXPECTATIVA DE VIDA

Aldo Zottarelli Júnior


Posso e devo afirmar que uma das coisas mais difíceis de aceitar é quando perdemos algo que sabemos que não iremos encontra-lo mais.
Imaginem quando se perde um amigo levado pela morte.
É como se um pedaço de nós desaparecesse.
O coração dá uma rápida batida e pensamos que podemos ter algum "caco"ou "treco"e nos vem a nítida impressão de vamos partir também.
Está claro que os anos passam por e deixam sempre algumas rugas em nossa face, nesse movimento que  conhecemos como idade a quem culpamos os nossos erros repentinos.
A ciência já nos explicou que o tempo de vida dos mortais está em constante mudança para maior. Se há quinze anos, a expectativa de vida era de sessenta anos, hoje essa mesma expectativa alcançou os oitenta anos. Agora podemos viver mais um pouquinho. Entretanto, se alcançamos um sucesso ao encontrarmos novas curas, reconhecemos que descobrimos maneiras de se viver mais. Porém, outras doenças vão surgindo na decorrência da ampliação do tempo do envelhecimento do nosso corpo e assumem a grande culpa pela queda e pelo enfraquecimento da nossa saúde. Está mais do que comprovada esta teoria. Daí, a imensa procura por métodos de exercícios físicos, com ou sem aparelhos, na busca permanente de se tentar ganhar mais saúde e viver, se possível,eternamente. 
Os anos continuam passando e nós  somente percebemos quando ouvimos a má notícia do falecimento de algum amigo ou conhecido com a nossa idade e convivência.
Pelas ruas, avenidas, jardins e praças notamos sempre a falta de alguém ou de amigos que não veremos mais. O cenário de hoje é diferente daquele de alguns meses antes.
Então, podemos pensar que estamos na lambuja da expectativa de vida. Pode ser, diria o doutor Carlos, amigo de infância, afirmando: "Tomem cuidado! Não sabemos o que acontecerá amanhã"
Essa dúvida dita por um médico de prestigio me deixou mais atônito com o que estou vendo e vivendo. Lembro-me da frase de alguém afirmando que: "estava morrendo gente que nunca morreu". Até parece piada,mas não é porque ela poderá representar cada  um de nós que ainda estamos vivendo.


O autor é educador, escritor e músico
e mail: aldozottarellijunior@gmail.com  

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