Aldo Zottarelli Júnior
Insinuante e excepcional!
O que seria isso, meu Deus?
Foram duas expressões que ouvi, depois que alguém leu uma frase afirmando que nela havia um certo efeito de consciência.
Efeito de consciência? O que é isso?
Engraçado como levamos a vida ou como vida nos leva. Uma não tem a nada a ver com a outra. É apenas uma conduta de saber levar e trazer. No final, elas se entendem.
Quantas vezes voltamos para as nossas casas com esse problema, depois de uma conversa entre amigos. Pois é aqui que poderá morar o perigo.
Dependendo do efeito ocasionado pela tal conversa é possível que possa surgir, como consequência, o acoplamento de alguma doença de origem misteriosa. Um câncer, por exemplo.
- Como um câncer? - perguntou Bonifácio, ao saber do assunto.
- É fácil. - respondeu-lhe o Jair e foi assumindo o assunto: "Dentro das nossas cabeças está a maior invenção do mundo, recebendo o nome de consciência. Essa "coisa", difícil de ser explicada, contém na sua composição, a única fórmula com o poder de alterar tudo que estiver à sua frente, para melhor ou pior. O arrependimento de não ter falado o que deveria ou por ter falado demais na conversa com os amigos seria um exemplo. E isso vai minando qualquer cabeça. A pessoa entre em "down" e o seu corpo fica vulnerável às doenças. Só o tempo ensinará como entender e aceitar essa verdade." Em tempo, o Jair é doutor em antropologia. Não preciso dizer mais nada. Foi ele que afirmou que a
força da consciência é imensurável. Tem um poder impressionante e traz a percepção correta daquilo que teremos de reconhecer que seja certo ou errado, mesmo que imposto pela sociedade, a principal indicadora das nossas ações. Assim, manejados pela consciência, vamos alterando tudo que vemos, percebemos, sentimos e ouvimos e que estão ao nosso lado.
Essas ações nos mostram a imagem da realidade que, na maioria das vezes, não queremos que seja assim. Mas é! Daí acreditamos que nossa consciência é quem cria e conduz os nossos atos.
Para se chegar a essa conclusão, é necessário também que se entenda que o cometimento dos nossos atos demonstra os frutos nascidos em nós, graças às nossas reações conscientes.
Não é fácil explicar o verdadeiro valor da consciência de cada um porque cada um tem a sua como um produto estritamente particular. "É impossível", diriam os especialistas nesse tipo de assunto. Mas poderá ficar fácil, se cada um de nós tiver a consciência de perceber e aceitar que todos os nossos atos são somente nossos, de mais ninguém, e por eles poderemos pagar caro ou não.
Trata-se apenas da escolha ponderada e firme de um ato consciente certo.
O autor é educador, escritor e músico.
e mail: aldozottarellijunior@gmail.comr
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