Ulysses nasceu em 1916, em Itirapina (SP), na época pertencente a Rio Claro. Daí ser sempre lembrado como o " rioclarense" Ulysses Guimarães. Foi por muitos anos deputado federal e na época da ditadura lutou e comandou bravamente contra a ditadura e a campanha pelas eleições diretas. Reconhecido pelos militares como o grande e respeitável inimigo da ditadura militar, poucos sabem que Ulysses mantinha informações confidenciais com alguns "grandes"da esfera militar governativa do país. E isso ajudou muito para que a campanha "diretas já" desse resultados favoráveis. Essa informação informação me foi dada confidencialmente pelo meu amigo João Batista Figueiredo,então presidente da República.
As atuações políticas de Ulysses eram elogiadas e com elas o distinto político ficou conhecido e bajulado no Brasil e em outros países que o apelidaram de senhor diretas já. É nome para jamais ser esquecido no cenário histórico do país. Até a sua morte, em um acidente de helicóptero em Angra dos Reis, no litoral norte do Estado de Sao Paulo, ocasionou o desaparecimento do seu corpo, jamais encontrado e deixado para a história a versão de que as pessoas certas quando desaparecem, seus corpos não devem ser encontrados para serem sempre elogiadas e enaltecidas as suas atuações em vida.
Em 1987, Ulysses presidiu a Assembleia Nacional Constituinte, responsável pelas atuações políticas e pela atual Constituição Federal.
A fundação que ganhou o seu nome em Brasilia e em Rio Claro, e aqui está existente há mais de 20 anos, onde estão objetos pessoais, como a mesa utilizada por ele em Brasília, diversas fotos e o primeiro exemplar da Constituição, em pergaminho. O local abriga também a biblioteca pessoal de Ulysses e mais de 20 mil livros da coleção do escritor João de Scantimburgo.
No final da última semana de janeiro de 2017, o prefeito municipal assinou o fechamento da Fundação Ulysses Guimarães. Além da formação profissional na área da computação e outros cursos livres aos jovens, essa fundação deveria criar o segundo curso superior de política, construção da sede da fundação e a sua manutenção através de leis de incentivos fiscais e ainda a guarda da biblioteca de Ulysses e da biblioteca do doutor João de Scantimburgo.
Tudo veio a baixo e nada foi realizado, mantendo o ex prefeito o compromisso com os políticos que o apoiaram nas eleições e nomeou seis diretores para a Fundação, recebendo bons salários nos últimos oito anos, recebendo seus salários e pouco fazendo para, pelo menos, lutar para que a Fundação recebesse doações e apoio dos incentivos fiscais e com isso ela ficou condenada pela população rio-clarense.
Assim, ao tentar nomear uma comissão para refazer a Fundação com um tempo máximo de 30 dias, o atual prefeito, talvez ouvindo alguns inimigos da Fundação, topou a parada e desfez essa que poderia ser um exemplo para outras fundações como acontece em Brasilia, Goiana, etc.
O esquecimento daquele que fez é o inimigo dos impuros.
Ulysses Guimarães será esquecido logo pela sua terra a quem ele sempre destinava uma verba anual para a Santa Casa e outos locais que necessitavam da sua ajuda.
Ulysses jamais será esquecido pelo Brasil pelos atos políticos que fez em benefício da pátria.
Em Rio Claro não irá lembrar mais desse filho ilustre.
Será que dá para salvar.
Se eu conheço a cultura e a educação ensinada nos quatro cantos da cidade, penso que não teremos força e talves os políticos não tenham sensibilidade e respeito por esse nome: Uysses!
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