terça-feira, 1 de julho de 2014

OS SETE MINUTOS

Aldo Zottarelli Júnior

Dizem, os entendidos, que toda ação, que nos seja importante, tem sete fases ou sete minutos como interpretam os americanos.
Vamos lá.
O primeiro minuto é aquele que consideramos totalmente subjetivo e nos dá a inspiração de fazer. Podemos nomeá-lo de a inspiração.
Vamos agora ao segundo minuto destinado a responder a mais celebre das perguntas quando se pretende fazer algo: para que fazer(?) ou como fazer?  Seu apelido é  a escolha.
 No terceiro minuto vamos à busca da forma ideal de como chegar à tentativa de tornar real o que vamos fazer. É a estratégia Gostaram?
Até agora, já selecionamos 3 fases. São elas: a escolha, a questão e o estratégia.
O quarto mistério, digo minuto, é talvez o mais importante entre todos os sete existentes: produto.
Neste, prestamos o compromisso da realização dos sete minutos ao definirmos o que iremos produzir, dependendo, claro(!) da destinação desse produto. Ele poderá ser possível ou até o impossível. Já imaginaram produzirmos algo que tenha como destino o  desentortar bananas? Incrível, né?
Partimos, agora, para o quinto minuto, também conhecido como o momento em que não podemos voltar depois de conseguirmos vencer  quatro fases da caminhada. O seu nome é importante para entendermos que o que escolhemos fazer já foi iniciado sendo, portanto, impossível o seu retorno ou a sua desistência.
O penúltimo passo, para a realização total dos sete minutos, vem carregado de uma grande confiança de quem "bolou" a realização deste trabalho. É a certeza de que tudo foi feito até este momento nos limites do cuidado e da segurança. Desta maneira, a apresentação final é praticamente o coroamento de um trabalho nascido, talvez, de um sonho mas que no segmento dos cuidados dos seus minutos anteriores, nos mostraram que estamos certos naquilo que quere mos fazer. Seu nome: certeza.
O sétimo dos minutos não é o mais importante, apesar de ser  o último. É aquele que respiramos fundo ao termos conseguido alguma coisa tão importante e que exigiu de nós um critério ordenado pela nossa consciência.  Assim, com a soma de todos os minutos, o trabalho estará terminado e vamos ver que tudo ficou perfeito. 
Talvez o perfeito pudesse representar o oitavo minuto, aquele que mesmo fora da composição dos sete minutos, ordena o encerramento de tudo o que se passou.
Vamos resumir. 
Inspiração, escolha, estratégia, produto, impossível, certeza e último.
Bem, ai  está critério para qualquer um que resolva propor a  si mesmo e a partir de uma fonte inspiradora, a realização de um trabalho criativo e que tenha uma finalidade própria.
Mais um minuto: ponto final!

O autor é educador, escritor e músico.
e mail: aldozottarellijunior@gmail.com

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