Aldo Zottarelli Júnior
Quando eu terminei de escrever o meu livro "Névoas"em 2008, não imaginava que o conteúdo da obra teria algo a ver com a realidade de hoje, se bem que o livro era de ficção mas repleto de informações importantes.
Lembro-me que, ao ficar diante do computador, os dedos das minhas mãos deslizavam e escreviam, com detalhes, os fatos que teriam acontecidos ou que viriam acontecer no futuro. Até agora não consegui entender onde fui buscar a inspiração artística fixada nas páginas do meu livro. Por isso, talvez,na primeira página há um pensamento que diz o seguinte:
"Quando um fato acontece, nós podemos ter três reações.
A primeira: deixar o fato acontecer; a segunda: protestar ou denunciar o fato; a terceira: tentar mudar o fato. De Fato!"
Leio, ouço e assisto nos noticiários internacionais que há suspeita de um possível ataque do Al-Qaeda, levantado pelos Estados Unidos e ocasionando as ordens para o fechamento de embaixadas americanas no Oriente Médio. Essa descoberta da inteligência americana aconteceu com a captação de conversas entre terroristas, semelhantes às interceptadas antes do atentado de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque. É bom lembrar que, naquela oportunidade, não passava na mente de qualquer cidadão nova-iorquino que duas aeronaves da American Airlines, num ato do terrorismo, se chocariam com as duas torres gêmeas, pontos turísticos importantes da Big Apple.
Na manhã daquele dia de setembro, o mundo sentiu um tremor ao acompanhar, via canais de TV, um dos maiores desastres dantescos da história do terrorismo do planeta.
O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA afirmou, recentemente, que há suspeita de uma ameaça terrorista planejada pelo Al Qaeda, captada pelos militares, podendo ser mais ampla e dirigida contra interesses ocidentais e não apenas em alvos americanos. Consequência: duas dezenas de embaixadas e consulares americanos no Oriente e na África foram fechadas. A mesma coisa fez o Reino Unido com suas representações naqueles locais. Há uma previsão de que os governos de outros países adotarão também tal estratégia.
Quando o aviso militar americano afirma que os atos dos terroristas não serão apenas em alvos norte-americanos, podemos entender que algum outro país das Américas poderá ser escolhido. Há necessidade de conhecermos a expressão usada: interesses ocidentais.
O que isso significa para os terroristas existentes no Al Qaeda? Quem é que sabe? Vou tentar entender e explicar.
Se entrarmos profundamente nesse assunto, veremos que até o nosso pacífico Brasil estará se incorporando no meio dos tais interesses ocidentais. Ou não?
Nos últimos dez anos o nosso país se arrojou no mercado internacional e passou a ocupar um lugar de destaque na extração do petróleo e de jazidas minerais; na produção do etanol e do açúcar - quase todas as nossas grandes usinas de cana de açúcar pertencem a grupos franceses; somos o maior produtor de alimentos naturais e de carnes de boi e de frango do mundo; quarto maior produtor de veículos do planeta; terceiro maior fabricante de aeronaves - as companhias aéreas confirmam isso; quarto maior produtor de armas e veículos militares, além de outros polos de produção de bens de interesse ocidentais e orientais. Hoje, somos um país com uma economia estável e crescendo rapidamente como uma grande nação exposta nas vitrines do mercado internacional, com a aceitação fantástica dos nossos produtos e despertando interesses dos mais variados em outras nações menos votadas. Somos, agora, aquele país do futuro que os nossos pais e professores afirmavam que iria acontecer. Porém, há possibilidades , também, de gerar alguma preocupação. Todos querem beliscar a barriga do bichinho ou passar as mãos carinhosamente pela sua cabeça. Assim, pelo destaque no cenário mundial, é bem possível que aconteça algum ato terrorista em "terrae brasilis", com uma repercussão benéfica para os idiotas que não se cansam de agir e matar em nome de Alah. Somente para eles, é claro! Entretanto, para ilustrar, é bom anotarmos que da tríplice fronteira - Brasil, Argentina e Paraguai, pelos lados da Ciudad del Este, são enviados mais 1 bilhão de dólares anuais para grupos terroristas árabes. ( Essa informação consta no meu livro NÉVOAS).
Pois bem, depois do aviso do Estado Maior das Forças Armadas dos EUA,o povo norte-americano voltou a se preocupar com os Al Qaedas da vida e, com isso, a vigilância passou a ser triplicada para que nada aconteça de negativo na vida de cada um de seus habitantes.
Muitos dizem que o governo americano, em 2001, não levou a sério as informações que os militares divulgaram. Deu no que deu.
Depois da casa arruinada ou das torres destruídas e caídas, alguns afirmam que tais informações são furadas e apenas servem para mostrar aos cidadãos estado-unidenses que o governo pensa neles. Seria um ato político? Você pensaria assim?
Trata-se de uma idiotice tremenda. É só perguntarmos às famílias das 3 mil pessoas mortas naquele atentado para termos uma noção do caso. O crédito dos americanos às informações de segurança fornecidas pelo governo passaram à realidade e eles sabem muito bem o que significa ter que cantar numa solenidade fúnebre o "God Bless America"
A verdade é que novamente as Forças Militares dos EUA alertaram sobre os atos dos terroristas que deverão ser praticados especialmente no Oriente Médio e no Norte da África, não descartando o continente americano - entenda: norte, sul e central.
Tomara que isso não ocorra em lugar algum e que o mundo continue girando sobre si próprio na busca constante da paz e da prosperidade de seus povos.
O Al Qaeda e seus similares que vão para o inferno, de onde jamais deveriam ter saído. E bem provável, entretanto, que nem Satanás queira qualquer uma dessas organizações terrorista por lá.
Será?
O autor é educador, escritor e músico
e mail: aldozottarellijunior@gmail.com
Blog: www.notasdoaldo.blogspot.com
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