As coisas costumam acontecer, quando a gente menos espera, não é mesmo?
E se elas acontecem, mexem com o nosso ego ou outros pontos cardeais do nosso corpo. Quando eu digo cardeais, não se trata de pontos geográficos, mas de pontos corpóreos pertencentes a cada um de nós mesmos. Ou seja, são pontos nossos e somente nossos. Com isso vamos ao que interessa.
Sempre soube que judeu não se afina com mulçumano e este nem quer ouvir falar de judeus a não ser para fuzilá-los. Mesmo sabendo que Maomé, principal pregador islâmico afirmou que tudo que ele fez para nascer o Alcoorão, a Bíblia Islâmica, baseou-se nas informações contidas na Bíblia Cristã, sobre o nascimento de Jesus e a sua vida entre os terráqueos.
Eis aqui a minha primeira surpresa e que deverá ser também de muita gente que não conhecia a admiração de Maomé por Jesus, considerando-o como o Messias, o salvador da humanidade.
Depois disso, acompanho diariamente a luta de espaço e poder entre Judeus e Mulçumanos. Uns acreditando no seu Deus ou em Alah e todos querem levar vantagem em tudo. Haja Lei de Gerson para isso.
Nesse leva e traz entre os dois povos religiosos conflitantes, me chega uma informação de que, nas eleições para Presidente dos EUA, o candidato democrático Barack Obama teve o apoio de judeus e de mulçumanos. É mole? Pois é. Se for, fique com ele e faça um strogonof perfeito e de agrado de todos os povos cristãos e islâmicos.
A atuação do inesquecível George W Bush como presidente republicano, conseguiu fazer com que os povos de todo mundo - exceção do Afeganistão e seus Talebans - desconfiassem dele para sempre. E, realmente, isso permanece até hoje, se bem que alguns líderes republicanos enaltecem os seguidores de Bush que acabou sendo reconhecido como o atuante defensor dos mulçumanos americanos, depois da tragédia das duas torres gêmeas em Nova Iorque, evitando atos vingativos e até mortais dos nova-iorquinos contra qualquer mulçumano. Seja ele branco, preto cinza, marrom,verde, etc.
Deu para entender?
Vamos em frente.
Pesquisas realizadas, os mulçumanos consideram a economia, a educação
e a saúde os principais problemas dos norte-americnos, além dos direitos civis, forçando ações de espionagem da polícia dentro das mesquitas e nos grupos de estudantes nas universidades. Fatos comprovados posteriormente.
Depois da péssima experiência de Bush, os islâmicos se concentraram em apoiar Obama para Presidente, entendendo que ele seria favorável à paz entre os povos, independente da sua seita religiosa, além de intervir na Líbia e mostrar a sua preocupação sobre o Oriente Médio, o que levou o candidato democrático a ter a maioria colossal de 76% dos votos dos islâmicos domiciliados nos EUA.
Por outro lado, os americanos de origem, historicamente judaica, apoiaram sempre os democratas e não foi diferente desta vez, mesmo que o seu adversário republicano tenha trabalhado exaustivamente para conquistar os votos dos judeus americanos. Chegou até a divulgar em seus discursos, que se fosse eleito, mudaria a Embaixada dos EUA de Tel-Avuv para Jerusalem. Nada disso trouxe mais votos para o republicano. São as surpresas das eleições. As pesquisas acusavam que 85% dos judeus com a cidadania americana - 80 mil - votariam nele o que não acabou acontecendo. E tem gente que acredita em pesquisas.
Desta vez, judeus e mulçumanos deram as mãos para elegerem um presidente norte americano que tem na paz e na felicidade dos povos os seus principais objetivos de governo e não somente os de influência sobre a economia norte-americana,
como querem muitos.
A verdade é que na hora "H ",todos puderam dar as mãos em busca do impossível.
Seria uma abertura para a aproximação dos povos e da paz no Oriente Médio?
Quem é que sabe?
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