Segunda feira, 29 de agosto.
Nesta manhã, fico a pensar como é possível haver pessoas que não se importam com a verdade das coisas e contam inverdades como as principais condutoras de suas vidas. Incrível!
Ontem foi um domingo igual aos demais que estou acostumado a viver nos últimos anos. Fui ao jardim central da minha cidade e curti as músicas que os amantes das serestas costumam apresentar por lá. É uma tradição local. Gostosa e com direito a aperitivo.
De repente, apareceu à minha frente um político importante e me diz que já estava com saudades dos meus conselhos ou sugestões radiofônicas bastante importantes para ele e para cidade. Assim, na maior cara-de-pau. Fiquei na minha, como se estivesse acreditando. Foi um motivo para me lembrar das lambanças que formam a classe política brasileira. Tudo navega em barcos segurados pelos mentirosos de ontem e de hoje. Tudo é farsa e o povo acredita. Até o Presidente da Republica, para garantir a sua posição de comando, ao ser perguntado sobre a corrupção do seu governo, afirmou que nada sabia. Ganhou o troféu que diziam ser do Maluf. Troféu Pinóquio.É mole? Pois é. Esse mesmo ex-presidente já iniciou a sua campanha para as próximas eleições para o mais alto cargo da República brasileira. Ele diz que primeiro vai eleger o prefeito de São Paulo que ele já escolheu - com passagens duvidosas e condenáveis, segundo o que a imprensa já divulgou- e depois irá enfrentar a sua cria, que ora é a nossa presidenta, para ser candidato novamente para dirigir o país.E nós vamos vendo e ouvindo essas canalhices. Até quando? Não sei e nem sei quem sabe porque a política é assim mesmo. Feita de mentiras e mais mentiras. Paulinho da viola fez e cantou para a sua Portela uma das maiores obras musicais do país do carnaval: "foi um rio que passou em minha vida e o meu coração se deixou levar." e nós cantamos para aquele que se acha "o cara": "foi um erro que cometi em minha vida e nunca mais vou-me deixar levar" Bem daqui para frente cada um escolhe a sua letra para tal canção. Ou então calar a boca e assistir em silêncio o re-nascimento da maior mentira que esse país já conheceu. E que mentira.
NÃO É MESMO?
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