Dizem os entendidos que há momentos em nossas vidas que não sabemos explicar porque as coisas acontecem ou deixam de acontecer. Por isso fico a pensar com os meus botões sobre o porque desses beliscões da minha psique acontecem.
Vamos lá.
Quantas vezes estamos diante de fatos que acreditávamos que jamais iriam acontecer e eles acontecem. A quem cabe a culpa disso? Responda quem souber.
Silêncio! Eu já sabia disso e não adianta teimar porque a resposta sempre será o silêncio.
Então se eu já sabia, como todos também sabiam, que a resposta seria o silêncio, porque ficar meditando com os meus neurônios sobre esse assunto?
Taí! Responda quem souber.
Eu tive um professor de filosofia que tinha a mania de, ao perceber que qualquer aluno boiava nas "águas do não saber", estimulava-o para que ele encontrasse uma saída da plena ignorância e fosse ao encontro de algo positivo com uma resposta concreta.
Claro que, na maioria das vezes, tal intenção ficava sempre na intenção e só.
Esse exemplo seria idêntico aquele em que o silêncio seria a resposta. Será?
Não é confortável para qualquer um de nós encontrarmos dentro da nossa memória algo que viesse a nos trazer um reconhecimento para estabelecermos uma comparação entre pessoas e a maneira de pensar de cada uma. Notável! Impressionante.
Não buscamos nada que possamos desenvolver dentro de nós mesmos a figura do certo, do errado ou do mais ou menos. No momento da resposta, esta deverá ser aceita ou não e, daí, adentramos ao terreno perigoso e desconhecido sob o comando de quem assumiu a resposta.
É aqui que assumimos a postura de não sabermos o certo daquilo que passa ou acontece em nós mesmos.
Quando a história do mundo e a dos homens nos afligem ou nos acertam diretamente, a dúvida aumenta em nós mesmos e ficamos na espera de buscarmos uma resposta ou uma solução .
Então deixamos de lado o supérfluo da nossa inteligência e partimos para a mesma situação do jovem estudante de filosofia "boiando nas águas do não saber."
Como sair dessa?
São os fatos que acontecem e nós não estamos preparados.
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