Madrugada de um sábado e qui estou, mais uma vez, sentado junto à minha mesa de estudos computados na espera de alguma inspiração para escrever mais uma crônica. Está difícil.
Não sei o que ocorreu porque são duas "da matina"e deixei a minha cama quentinha, numa madrugada fria de um inverno que ousará a ter o seu começo nos próximos dias.
Porque será que algo me impulsionou à tentativa de escrever não sei o quê e pulei, saindo de um espaço quentinho e adentrar a um local frio, com a intenção de tentar sentir um momento certo para digitar o teclado do meu Apple, na busca incrível de juntar letras e formar frases e, com essas, por sua vez, produzir e juntar os pedaços de um conto ou comentário que escreveria obrigatoriamente para ser consumido pelo leitor.
Tento escrever e não consigo.
O que será que está acontecendo comigo?
Sempre senti algo que me inspirasse a escrever e mandava bala com certa facilidade assassinando um artigo que, ao seu final, achava que poderia ser leiturável ( será que existe essa palavra?). Mas, na realidade, havia leitores que gostam do que eu escrevo nas páginas dos jornais e costumam elogiar ou não o seu conteúdo. Eu gosto de ouvir essas as críticas sobre as minhas crônicas pois parecem que as palavras escritas por mim têm vida e, às vezes, coincidem com o que os próprios leitores sentem ou observam, no seu dia-a-dia.
Eu gosto de receber as críticas e, mais ainda quando elas contém observações elogiando o meu trabalho. Quem é que não gosta de receber elogios daquilo que faz. Não é?
Até o limpador de sanitário gosta quando o seu trabalho é elogiado por alguém que diz jamais ter visto uma bacia de privada tão branquinha e limpinha e até exalando perfume de um desinfetante agradável. Isso pode até apertar a barriga e inspirar o uso imediato da tal bacia. Que coisa!
Ao escrever ou tentar escrever alguma coisa durante uma madrugada fria, noto que a inspiração que havia se escondido começa a buscar o seu lugar na estória e fica beliscando a minha mente, na esperança de ajudar a nascer algo importante ou não para que outros possam ler. É ridículo. E ponha ridículo nisso.
Não é? Pois é!
Olho para o relógio em cima da minha mesa e que tem o formato de uma bola de basquetebol, com o desenho da imagem de um autêntico personagem bostoniano rodando num dos dedos de uma das suas mãos, a bola redondinha e avermelhada com o símbolo do Boston Celtics. Ele marca três horas da madrugada!
Então, o que é que eu estou fazendo aqui, sentado e tentando criar, nessa madrugada fria, alguma crônica para ser enviada, provavelmente, para sua publicação, via internet, para um jornal de não sei aonde, afim da leitura dos leitores que possam apreciar as minhas crônicas.
Agora, mesmo enfrentando essa impaciência do meu sono que havia desaparecido, e que agora voltou, e fica a me incomodar chamando para eu voltar para a minha cama quentinha como se estivesse usando uma espécie de reclamação da minha ausência sentida.
Aceito a obrigação de parar o que estou escrevendo e nem sei sobre o quê, e encerro o meu trabalho, vou desligar o meu computador e dar alguns passos em direção ao meu quarto, para me afundar nas cobertas que acolhem e esquentam o meu local de dormir.
Aceito a realidade de saber que me faltou alguma inspiração para escrever alguma crônica e olho novamente para o relógio do Boston Celtics na minha mesa, bocejo e. . . tchau, mesmo!
Fuiiiiiiiiiiii!
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