Porque será que, às vezes estamos onde não deveríamos estar e deixamos de estar onde deveríamos ficar. Deu pra entender?
Vou explicar.
Dia 13, não sei o porque dessa data, eu percebi que não me encontrava no meio dos meus amigos, nos jardins da minha cidade.
Olhei em todas as direções e me deparei me encontrar numa avenida de uma cidade muito grande que eu conhecia e que, naquele momento, não vinha à minha cabeça o seu nome.
Era gente caminhando pra cá e pra lá. Todos vestiam alguma roupa que me lembrava as quatro cores da bandeira da minha pátria: verde, amarelo, azul e branco.
O que é isso, meu Deus!
Vi faixas e mais faixas com dizeres esquisitos e o pessoal gritando palavras e nomes que me lembravam ser da presidente do Brasil e de um juiz federal de Curitiba. O que era aquilo?
Fiquei parado diante de um prédio que devia ser da FIESP, e era!
De repente passei a ouvir gritos e palavras de ordem onde a mais acentuada era "Fora Dilma". E com ela surgiam outras como "prende o Lula ladrão"; "Fora PT"; "Queremos um Brasil novo e honesto"; "Juiz Moro, estamos com você".
Parecia um levante público mas percebi que era uma manifestação de pessoas de unidas cobrindo toda avenida que fiquei sabendo, em seguida, tratar-se da Avenida Paulista, em São Paulo.
O que é que eu estava fazendo ali? Como cheguei ali? Como?
Dizem os espiritualistas que sempre é possível a nossa alma se deslocar para onde queremos, sob a direção e proteção de Deus, em busca do correto e do bem. Deve ter sido isso.
Fechei os meus olhos e rapidamente eu os abri. A cena continuava a mesma. Aquela multidão de pessoas sorrindo para mim e informando que na nossa bandeira não existe e nunca existirá a cor vermelha.
"Isso é coisa dos comunistas do PT", gritou um menino que vestia uma camisa amarela e sorria com aquele seu pronunciamento.
Percebi que se tratava mesmo de uma manifestação política contrária ao partido político que capitania a atual direção do Brasil e sob o mando do seu deus conhecido por Lula, o criador e de Dilma a criatura.
Assustei-me e pedi, orando baixinho, que me levasse para onde eu deveria estar com os meus companheiros nos jardins da minha cidade, apesar de ter gostado do que eu estava vendo e passei a acreditar que um dia poderíamos ter paz e felicidade para todos. Dependeria somente de mim e daquele povo na Avenida Paulista e em todos cantos recantos desse nosso Brasil varonil.
Fui ouvido, e quando percebi, alguns amigos me perguntavam onde eu havia ido porque eles notaram a minha ausência e num determinado momento eu estava, ali entre eles. Que mistério era aquele?
Sorri e respondi.
Saber eu não sei, mas gostei de ver o povo do meu Brasil gritando e se movimentando para que as coisas más que militam a conjuntura diretiva do país seja banida definitivamente do nosso meio.
É só Deus novamente ouvir as minhas preces e mandar que isso aconteça para o bem dos nossos filhos e da nossa pátria.
Só isso e mais nada!
Nenhum comentário:
Postar um comentário