Há duas frases que me chamam a atenção: "Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje" e "O apressado come cru".
Percebem que as finalidades de ambas são antagônicas porque enquanto uma manda você fazer a coisa rapidamente, a outra sugere você esperar para fazer. Que coisa!
Eu acho bacana a segunda frase e, quando posso, sigo a risca, sem perder de vista que a lentidão da tartaruga pode perder uma corrida. Não é?
Ouço na Jovem Pan ( São Paulo) os conselhos de um professor, informando como usar devidamente a massa cefálica, e não deixa-la confusa e sem ação. É o tal vício de se tentar fazer duas coisas ao mesmo tempo. Um exemplo: comer e conversar sobre assuntos difíceis.
A nossa mente não está e nunca estará apta para se pronunciar, ao mesmo tempo, sobre dois assuntos diferentes. Se você estiver se deliciando com o sabor da comida, provavelmente não estará se concentrando no papo com outras pessoas, ou na realização de alguma planilha importante.
A refeição ou comida é para a nossa mente mais importante, porque todos os seus componentes nutritivos são vitais para o nosso organismo, não se prestando portanto, serem deixados no segundo plano.
O cérebro humano não aceita ativar-se em duas ou três coisas ao mesmo tempo, como comer, falar ao celular e digitar no teclado de algum computador. Algum desses itens ficará prejudicado, e com certeza, será a refeição. Que se dane o nosso organismo que necessita tanto dela. Um exemplo? Tomar refeição sozinho e tentar fazer outras ações ao mesmo tempo. O "stress" será o famoso entrão daquele momento. E ele vêm com tudo o que for possível para complicar qualquer humano.
Uma refeição acompanhada de amigos, faz surgir mais uma ação: a de tomar conhecimento dos problemas dos acompanhantes. Aí a coisa se complica, porque a mente vai para a cucuia e a gastrite entra gloriosa e maravilhosa na competição. Claro! Se já temos os nossos problemas porque vamos ouvir os dos outros? Pois é!
A colocação dessas situações vão exigir um cérebro campeão olímpico para nos demonstrar o que devemos fazer, sem esforços catastróficos que venham a prejudicar a nossa saúde, etc.
Poderia citar vários exemplos que venham a exigir muito das nossas mentes mas isso fica para depois da Copa do Mundo.
Por lembrar dela, aqui vai uma mensagem aos fanáticos torcedores brasileiros que gostam de resumir tudo na feitura de um gol: "são pequenas coisas de um grande futebol"
De quem? Do Brasil?
Sem dúvida alguma, esse assunto será mais um a se acomodar nas nossas mentes e quando lembrado, irá estourar o velocímetro. Alguém duvida?
O autor é educador, escritor e músico.
e mail: aldozottarellijunior@gmail.com
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