Aldo Zottarelli Júnior
E pensar que muita gente acha que governar uma nação é fácil.
E pensar que muita gente acha que governar uma nação é fácil.
Pode ser para uns que jamais entenderam como é possível manter uma população de centenas de milhares ou milhões de pessoas sob uma caneta, num gesto individual, único e poderoso que determinará a vida de cada um.
Para outros, há a necessidade desses atos serem apreciados e assessorados por um competente parlamento legal que represente a vontade do povo e só depois ser concretizado.
Há ainda os que não aceitam nada e se consideram anarquistas e nada está bom para eles. É a turma do "arrebenta pra ver quem aguenta". Torcida de time de futebol seria um exemplo?
Assim caminha a humanidade com essas pessoas que por vontade do povo ou à força recebem a incumbência de dirigir um país e têm, em suas mãos, a decisão sobre a vida ou a morte de seus semelhantes obedientes.
Claro que os cidadãos de um Estado querem na sua direção uma pessoa que se preocupa com o bem estar de todos os seus comandados, e que possa oferecer educação, saúde, paz e felicidade igualmente a todos, sem que isso seja pré-julgada uma forma política de governo com as suas consequências sociais e culturais.
Entretanto é dada à população da maioria dos países o direito ou não de escolher os seus dirigentes. Nessa maneira de escolher está a fórmula básica do tipo de governo que será instalado e cultuado pelos seus responsáveis.
E bem possível que no andar da carruagem aparecerão aqueles que não aprovam os métodos governamentais impostos pelos responsáveis pela situação governamental e surgem algum movimento estático ou flutuante denominado de oposição. Assim, a história política de uma nação equaciona a existência de duas correntes que se antagonizam pela sua formação e princípios e são escolhidas pela determinação de cada uma. Tanto de um lado como do outro é determinante a maneira de pensar e de impor a execução do comando. Assim, as ofertas existentes no mercado dos tipos de governo ficam à disposição dos partidos políticos, além da escolha da base filosófica e até pedagógica para o nascimento e vida de um sistema político próprio.
Provavelmente a escolha das pessoas pertencentes a um grupo político para ficar com a responsabilidade de dirigir uma nação deve ser feita pelos votantes que, por sua vez, devem saber e conhecer como pensam e agem os que se submetem à votação. Esta opção é a base do comprometimento de ambas as partes a ser cobrada constantemente,ou seja, da parte de quem votou e de quem foi votado.
É aqui que mora o "esdrúxulo" problema de "deixar ficar como está para ver como é que fica"
Um dos exemplos é apostar na continuidade do tipo de governo que está deixando o mandato do poder responsável, e indicar um sucessor ou uma sucessora para continuar o governo que se despede.
Daí em diante, se saberá se governar ou de se aceitar um governo será fácil ou não.
Daí em diante, se saberá se governar ou de se aceitar um governo será fácil ou não.
O resto ou as consequências de tal ato ficarão para depois com uma única consequência: o povo paga, reclamando ou não.
O autor é educador, escritor e músico.
e mail: aldozottarellijunior@gmail.com
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